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GRAMADO MAIS QUE PERFEITO, COISA DO PASSADO !

 

 

 

Neste momento de isolamento social e de apertar o cinto, algumas ações foram reduzidas. Cortar o gramado é uma delas.

 

Um bom momento para repensar este elemento, a grama impecável. É o item mais barato no momento da implantação do jardim, do investimento inicial. Mas é o mais caro no custeio, cortá-lo a cada 10 dias no máximo e mantê-lo sem inços e sempre luxuriante, um fardo que se carrega, motivo permanente de stress. Se tem um item que é um atraso na sustentabilidade das áreas verdes é este.

 

Para afirmarmos que toda área verde é positiva no balanço de Carbono, é preciso analisar toda a cadeia , todo o ciclo desta área. Desde a sua implantação até todos os insumos de sua conservação: da terraplenagem e arrimos até a irrigação e fertilização.

 

Estudo feito na Universidade da Califórnia em Irvine mostra que além do carbono tem outros gases que são gerados, prejudiciais a camada de ozônio. E ainda a contaminação dos aquíferos! Cada corte de grama, cada aplicação de adubo, uma agressão.

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É, a coluna de débitos é grande. E estes insumos químicos, para serem produzidos, também requerem gasto energético e liberam gases por sua vez.  Nos EUA, o gramado de jardim, 2% da superfície do país, é o maior cultivo irrigado deles. Gramado é uma torneira aberta nos gastos...

 

Tudo bem, nem todos somos como os XENOFÓBICOS ADORADORES DE RELVADO IMACULADO gringos, que imprimiram uma estética de assepsia no tapete verde frontal da  sua  morada.

 

Estamos num estágio de neurose menor, mas ainda angustiados com aqueles inçozinhos intrometidos, petulantes. Que ousadia daqueles hereges, bárbaros, invadirem o nosso lar, o nosso território, é uma afronta.

 

Tudo ERRADO! Nos venderam uma imagem falsa da felicidade, de beleza, de trabalho. Sim, tem ainda a referência a ser ou não um lutador, um winner.

 

 

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Produção de adubo fosfatado, o P do NPK. 

Libera grandes quantidades de enxofre na atmosfera, 

além da queima de combustível na extração e produção.

 

 

 

 

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O famoso paisagismo natural de PIET OUDOLF, no High Line, NY.

 

 

 

Então...,vamos vegetar , claro, estas áreas. Mas com uma boa noção do custo real deste comportamento, desta visão estética.

Mais espécies perenes rústicas, mais nativas, mais pólen, mais alimento para a fauna, mais natureza!

Menos neura, menos poluição sonora, menos contaminação nos aquíferos, menos contaminação na cadeia alimentar, menos energia, menos CO2.

 

E este tipo de jardim , com sensibilidade, pode ser aplicado a qualquer situação.

Se adapta a uma casa contemporânea ou a um chalé romântico. Hoje são referências estéticas: o High Line em NY, o Lurie Garden em Chicago, um movimento global de paisagismo baseado em herbáceas e arbustivas perenes, de uma estética campestre.

 

Quem chamar de relaxado ou apertado o dono de um jardim assim, está por fora, não sabe o que é tendência, “trend” my dear...

 

Áreas verdes mais silvestres, mais naturais. Bárbaros são os exterminadores da diversidade.

 

Texto Kiko Simch - Engenheiro Agronomo Paisagista @kikosimch 

Fotos - Divulgação

 
 



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