“Neste ano, o campeão e a campeã de cada categoria na Seletiva conquistarão o direito de representar o Brasil em uma competição internacional no início de 2023. Essa competição será definida pela comissão técnica da seleção brasileira de acordo com o nível técnico de cada atleta, podendo ser um Grand Prix, um Open com treinamento ou um Grand Slam. É o que chamamos de investimento adequado”, explica Marcelo Theotonio, gerente de Alto Rendimento da CBJ. 

Para a Seletiva de Judô deste ano, o que muda na apuração dos campeões é a segunda fase da competição. Na temporada passada, os dois finalistas e os dois terceiros colocados da fase eliminatória (chave) faziam um quadrangular final para definir o campeão. Agora, a segunda fase será formada pelos quatro classificados pela chave mais os campeões do Troféu Brasil e do Campeonato Brasileiro, que não precisarão lutar a primeira fase. Assim, nas categorias que tiverem seis atletas na segunda fase, serão sorteados dois grupos de três atletas que se enfrentarão entre si. A final será entre os dois melhores de cada grupo. Caso a categoria tenha 5 atletas na segunda fase, eles se enfrentarão diretamente por rodízio, sem divisão de grupos.  

Por fim, é importante destacar que já temos uma lista de atletas que já estão garantidos na seleção para a disputa das competições internacionais da próxima temporada. A relação de judocas conta com Larissa Pimenta (7º no Mundial), Rafaela Silva (campeã mundial 2022), Ketleyn Quadros (4º no ranking mundial), Maria Portela (8º no ranking mundial), Mayra Aguiar (bronze em Tóquio e campeã mundial 2022), Beatriz Souza (vice-campeã mundial 2022), Willian Lima (10º no ranking mundial), Daniel Cargnin (bronze em Tóquio e no Mundial 2022), Guilherme Schimidt (4º no ranking mundial), Rafael Macedo (17º no ranking mundial), Marcelo Gomes (7º no Mundial 2022), Rafael Buzacarini (15º no ranking mundial) e Rafael Silva (6º no ranking mundial).