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Imunização é a principal forma de prevenção contra a meningite meningocócica, com diferentes vacinas disponíveis tanto no SUS quanto na rede privada. Em 2025, a doença já causou mais de 130 óbitos no país, e até 20% dos sobreviventes podem apresentar sequelas permanentes.2,4,7,11-13
De acordo com o painel epidemiológico do Ministério da Saúde, nos últimos dois anos (2023 e 2024) foram registrados 1.551 casos de doença meningocócica no Brasil, que resultaram em 333 óbitos. Em média, foram 60 casos por mês em 2023 e 68 casos por mês em 2024. Somente em 2025, até setembro, já são 696 casos e 131 mortes, com uma média de 79 casos mensais, o que indica aceleração no ritmo de notificações da doença com relação ao último ano 1,2. Com o Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado em 5 de outubro, cresce a urgência de reforçar a conscientização sobre a gravidade e a alta letalidade da doença — que é prevenível por vacinação.3,4 A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por vírus, fungos ou bactérias. As formas bacterianas em geral são as mais graves e exigem atendimento imediato. Entre elas, a meningite meningocócica, provocada pela bactéria Neisseria meningitidis, também chamada de meningococo, é uma das mais preocupantes por sua rápida evolução e alta letalidade.4-6 "Um dos grandes desafios da meningite meningocócica é o diagnóstico precoce. Os primeiros sintomas, como febre, irritabilidade, dor de cabeça e náusea, são facilmente confundidos com outras infecções comuns, como a gripe. Mas a evolução é rápida, e quando surgem manchas roxas na pele, rigidez na nuca ou sensibilidade à luz, o quadro já pode estar avançado" 4,5, explica Ana Medina (CRF-RJ 24671), farmacêutica, imunologista e gerente médica de vacinas da GSK. Os dados reforçam a gravidade da infecção: A taxa de letalidade da DMI no mundo é de 10%.17 No Brasil chegou a 22% em 2024.16 Entre os sobreviventes, de 10% a 20% enfrentam sequelas graves, como amputações, perda auditiva ou comprometimento neurológico.7 A transmissão também é um desafio: assim como acontece com outras doenças respiratórias, o meningococo se espalha facilmente de pessoa para pessoa por gotículas e secreções respiratórias, em situações comuns como tosses, espirros, beijos ou compartilhamento de objetos como copos.4,5
Quem está em risco?
A vacinação é a forma mais efetiva de prevenção contra a meningite meningocócica.4-6 Há 13 sorogrupos identificados da meningite meningocócica, sendo os mais comuns os sorogrupos A, B, C, W, X e Y10. Atualmente, existem vacinas diferentes para a prevenção de cinco sorogrupos: A, B, C, W e Y.11-13
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece gratuitamente vacinas contra 4 dos sorogrupos preveníveis por vacinação (A, C, W e Y). A vacina meningocócica C para crianças de 3 e 5 meses de idade, e a vacina meningocócica ACWY em dose de reforço aos 12 meses e para adolescentes de 11 a 14 anos como dose única ou reforço conforme situação vacinal. 11-14 Já no setor privado, existem vacinas contra 5 dos sorogrupos: os 4 disponíveis para prevenção no PNI + o sorogrupo B, que atualmente é o principal causador da doença meningocócica no Brasil. As sociedades médicas recomendam a vacina meningocócica B e a meningocócica ACWY aos 3, 5 e 12 meses de vida. Já para adolescentes são duas doses das vacinas ACWY e B para não vacinados. 11,12 Além da meningite meningocócica, há vacinas contra outras formas de meningites bacterianas, como a pneumocócica, a causada pelo Haemophilus influenzae tipo b e a tuberculosa, disponíveis nas redes pública e privada.11-13 Somado à vacinação, hábitos simples também ajudam a reduzir o risco de transmissão de várias doenças, incluindo a meningite meningocócica: lavar as mãos com frequência, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal, manter ambientes ventilados e evitar aglomerações sempre que possível.15
Sobre a GSK A GSK é uma biofarmacêutica multinacional, presente em mais de 75 países, que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Imunologia/Respiratória. No Brasil, a GSK é líder nas áreas de HIV e Respiratória e uma das empresas líderes em Vacinas. Para mais informações, visiteGSK.
Referências:
Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.
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